quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Pacheco Pacheco


O libertino, escritor-maldito, surrealista, neo-abjeccionista, mas acima de tudo, homem sem títulos, Luiz Pacheco, faleceu!

Editor-visionário de nomes maiores do surrealismo português que, com parcos recursos materiais, tanto ajudou a cultivar os espíritos deste seu país de contrastes (tão contrastante como ele próprio) sucumbiu à morte, elemento por ele apregoado como facto constante da vida.

Terminou a sua vida física mas não terminará a sua obra. Quem sabe até se, como tão habitualmente acontece por estas paragens, o reconhecimento pelos seus feitos literários não virá agora em força de moda?

Que se lhe façam estátuas, que se lhe dêem nomes de ruas, de praças... De vielas, quem sabe? É indiferente! Mas que lhe reconheçam o mérito, lendo-o! Caso contrário, perder-se-á a memória de um dos nomes maiores da nossa literatura, como referia o Público, o primeiro escritor português de si próprio.
Leia-se Luiz Pacheco!

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